
Thaísa tem aprontado em “Ti ti ti”. É difícil gravar cenas mais ousadas?
Não é difícil, e sim desconfortável. Mas, como atriz, não posso ter pudores, preciso relaxar e fazer o que o texto pede. Não dá para sentir vergonha.
Acha que as atitudes da Thaísa estimulam a sexualidade sem limites nas adolescentes de hoje? Ela serve de exemplo do que não se deve fazer. Tudo o que Thaísa faz é para chamar atenção. Ela só precisa entender que, para ter a atenção de quem gosta, não precisa mudar tão radicalmente. Acho importante que ela não seja vista como um bom exemplo.
Você e a Cláudia Raia estão tão bem que até parecem mãe e filha. Como tem sido contracenar com ela? Um grande prazer! A Cláudia é uma das pessoas mais legais que já conheci: extremamente generosa, doce, educada e alegre. Estamos nos divertindo tanto... E amamos estar tão parecidas. Para mim é um presente contracenar com ela.
Você tem algo em comum com a Thaísa ou a Isadora, de “Toma lá, da cá“?
Não tenho nada em comum com elas. E não faria nada do que elas fazem, graças a Deus!
Como se sente ao descobrir sua veia humorística? Fazer comédia é uma dádiva. Gosto muito mesmo, pois traz alegria para a vida dos outros e para a minha. Sou mais bem-humorada depois que fiz a Mirna (de ”Alma gêmea“).
Qual personagem te deu mais trabalho até hoje? A Thaísa com certeza, Pierre. Ela começou leve, sem personalidade. Por causa de uma decepção amorosa, resolveu interpretar uma outra mulher, que chame mais atenção.
Qual é o papel que você sonha viver na TV? São tantos! Sou nova e tenho tanto a fazer. Mas amaria ser uma vilã, tipo a Laura de ”Celebridade“, a Flora de ”A favorita“ ou a Cristina de ”Alma gêmea“. São personagens fascinantes e de muito aprendizado.
Você sempre foi vista como uma menina e agora virou símbolo sexual. O que acha sobre essa nova imagem do público a seu respeito? André, acho que o público me viu crescer e entendeu essa transformação. Mas a Isadora e a Thaísa têm um certo apelo sensual. Acho normal isso fazer de mim um sex symbol. Para mim, o importante é que as pessoas acreditem na imagem que desejo passar. Por isso, acho que posso ser a caipira, a gordinha ou a piriguete. Adoro transformações.
Já recebeu convites para posar nua? Já recebi convites, mas nunca quis escutar o valor, acredita? Não digo que nunca farei, mas tudo tem seu tempo certo e o meu ainda não chegou.
Vale tudo por uma personagem? O que você não faria? Por uma boa personagem, vale. O pior já fiz: engordar e emagrecer depois para a Carola (de ”O profeta“). Raspar a cabeça mexeria comigo, mas acho que depois eu acostumaria e ficaria tudo bem.
Você tem vontade de voltar a apresentar um programa (ela comandou o ”X-tudo“, na TV Cultura, em 1992)? Morro de vontade, Geísa! Adoro falar com o público como Fernanda. Sou geminiana, o signo da comunicação, falo pelos cotovelos.
Já chegou a pensar em desistir da carreira de atriz? Nunca. Não sei se saberia fazer outra coisa, acho que se eu não fosse atriz eu seria ... Triste!
Aproveitando o embalo da ”Dança dos famosos“ do Faustão, você aceitaria ser rainha de bateria no carnaval? Nunca recebi esse convite, Ana, mas não aceitaria. Não sei sambar. Seria um mico (risos).
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