com drag quen, termo que nem existia), para um misto de performance musical e teatral repleta de picardia, bom humor e audácia. Ícones da liberdade de expressão e do movimento gay, o conjunto contestava a repressão democrática e defendia a quebra de tabus sociais e sexuais. Tudo teve inicio em 1972, quando amigos cansados da mesmice da cena cultural nacional decidiram formar o grupo. Todos os treze integrantes contribuíam na criação dos shows. A história desses artistas irreverentes é narrada pelo bem feito documentário “Dzi Croquettes” (Brasil, 2009/Imovision), da estreante dupla Tatiana Issa e Raphael Alvarez, eleito Melhor Filme do Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo. A obra tem como ponto de partida as lembranças da diretora que, na infância, freqüentava os bastidores dos shows do grupo. Com base em um farto arquivo de imagens, o documentário revive a trajetória dos Dzi Croquettes e revela histórias (divertidas e tristes) de bastidores lembradas por depoimentos de Liza Minneli, Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Elke Maravilha, Amir Haddad, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, Jose Possi Neto, Miéle, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre muitos outros. A edição em DVD é recheada com farto e ótimo material extra.
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quinta-feira, 31 de março de 2011
Importante resgate da cultura nacional
O documentário brasileiro “Dzi Croquettes”, o filme iraniano “Procurando Elly” e o americano “Um Homem Misterioso” são os novos títulos avaliados, excepcionalmente, na edição desta quinta Nos anos 1970, em plena ditadura militar, um performático grupo desafiou a censura do regime com irreverência e deboche que marcou o cenário artístico brasileiro da época. Quem eram? Os Dzi Croquettes, uma “família” constituída de 13 membros, “nem homem, nem mulher, gente”, como se definiam, subiam aos palcos paulistas e cariocas (e, em seguida, também europeus) vestidos de mulher ou em escandalosos trajes sumários, sem a preocupação de esconder suas pernas peludas ou a cara barbada coberta por purpurina (nada a ver 
com drag quen, termo que nem existia), para um misto de performance musical e teatral repleta de picardia, bom humor e audácia. Ícones da liberdade de expressão e do movimento gay, o conjunto contestava a repressão democrática e defendia a quebra de tabus sociais e sexuais. Tudo teve inicio em 1972, quando amigos cansados da mesmice da cena cultural nacional decidiram formar o grupo. Todos os treze integrantes contribuíam na criação dos shows. A história desses artistas irreverentes é narrada pelo bem feito documentário “Dzi Croquettes” (Brasil, 2009/Imovision), da estreante dupla Tatiana Issa e Raphael Alvarez, eleito Melhor Filme do Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo. A obra tem como ponto de partida as lembranças da diretora que, na infância, freqüentava os bastidores dos shows do grupo. Com base em um farto arquivo de imagens, o documentário revive a trajetória dos Dzi Croquettes e revela histórias (divertidas e tristes) de bastidores lembradas por depoimentos de Liza Minneli, Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Elke Maravilha, Amir Haddad, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, Jose Possi Neto, Miéle, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre muitos outros. A edição em DVD é recheada com farto e ótimo material extra.
com drag quen, termo que nem existia), para um misto de performance musical e teatral repleta de picardia, bom humor e audácia. Ícones da liberdade de expressão e do movimento gay, o conjunto contestava a repressão democrática e defendia a quebra de tabus sociais e sexuais. Tudo teve inicio em 1972, quando amigos cansados da mesmice da cena cultural nacional decidiram formar o grupo. Todos os treze integrantes contribuíam na criação dos shows. A história desses artistas irreverentes é narrada pelo bem feito documentário “Dzi Croquettes” (Brasil, 2009/Imovision), da estreante dupla Tatiana Issa e Raphael Alvarez, eleito Melhor Filme do Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo. A obra tem como ponto de partida as lembranças da diretora que, na infância, freqüentava os bastidores dos shows do grupo. Com base em um farto arquivo de imagens, o documentário revive a trajetória dos Dzi Croquettes e revela histórias (divertidas e tristes) de bastidores lembradas por depoimentos de Liza Minneli, Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Elke Maravilha, Amir Haddad, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, Jose Possi Neto, Miéle, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre muitos outros. A edição em DVD é recheada com farto e ótimo material extra.
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